25-10-2024
Economia

Prepara-se! ENDE vai apostar em “cortes e cobranças coercivas” devido às “elevadas dívidas” dos clientes
A Empresa Nacional de Eletrcidade (ENDE) vai apostar nos próximos dias em “cortes e cobranças coercivas” aos clientes devido às “elevadas dívidas” que afirma prejudicar gravemente a instituição.
A informação foi revelada pelo recentemente pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, acrescentando que as três empresas públicas ligadas à produção, transporte e distribuição de energia (PRODEL, ENDE e RNT) estão “financeiramente falidas”.
Segundo o ministro, Luanda tem sido a província que mais regista vandalização de bens públicos, sobretudo, no sector da energia, com realce para os postos e cabos eléctricos em todos os municípios.
Lamentou que muitas das infra-estruturas recentemente construídas, que deveriam prestar um bom serviço público, foram alvo de vandalização.
Questionado sobre a transição energética, João Baptista Borges garante que a meta do Executivo de alcançar os 72%, até 2027, está muito próxima de ser alcançada e assegura já terem conseguido chegar aos 66% de energia verde na matriz energética angolana.
Sector da Energia Um documento elaborado pela Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) mostra que o País enfrenta, até ao momento, um baixo nível de electrificação, já que pouco mais de 42% dos angolanos tem acesso à energia eléctrica, dos quais 37,8% através de ligação à rede eléctrica nacional.
De acordo com o documento, as demais províncias têm níveis mais baixos de taxa de acesso, como Bié, Cunene e Lunda-Norte, que rondam os 10%, enquanto em Luanda a taxa de acesso é de 66% e em Cabinda de 52%.
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