A inflação em Angola voltou a abrandar pelo 13.º mês consecutivo e situou-se, em Agosto, nos 18,88 por cento em termos homólogos, o que representa uma descida de 0,61 pontos percentuais face a Julho e de 11,66 pontos comparativamente ao mesmo mês de 2024.

O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) confirma a tendência de desaceleração, embora algumas classes de despesa continuem a registar aumentos expressivos.

Entre as categorias com maior subida, a saúde liderou com um crescimento de 23,69 por cento, seguida pelos transportes (21,07 por cento), bebidas alcoólicas e tabaco (20,55 por cento) e bens e serviços diversos (20,54 por cento).

Na análise da contribuição para a variação do índice geral, alimentação e bebidas não alcoólicas foram responsáveis pela maior fatia, acrescentando 11,60 pontos percentuais. Seguiram-se bens e serviços diversos (1,45 pontos percentuais), transportes (1,09 pontos percentuais) e saúde (0,99 pontos percentuais). As restantes categorias contribuíram com menos de um ponto percentual.

A nível provincial, Luanda (16,36 por cento), Malanje (17,52 por cento) e Huambo (17,69 por cento) registaram as menores variações de preços. Já Cabinda apresentou a maior subida (29,58 por cento), seguida de Namibe (23,86 por cento) e Cuanza Norte (23,81 por cento).

Soque Soque | Redactor

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