01-10-2024
Economia

Empresas de Comunicação Social do Estado dependentes total de fundos públicos, revela relatório
Nenhuma das empresas de comunicação social afectas ao Estado não conseguiria viver sem o dinheiro público, revelou o mais recente relatório e contas das referidas empresas.
Entre os principais "pedintes" está a Televisão Pública de Angola (TPA), que mesmo com as constantes ajudas do Governo continua a ser empresa do seu sector com o pior resultado, pelo que vários economistas dizem que a mesma está em falência técnica desde 2020.
Ainda falando da TPA, os números mostram que no último ano económico, só conseguiu pagar 1,2% dos seus custos operacionais com as receitas geradas com a venda de publicidade. Quanto as as outras do mesmo grupo, a ANGOP só pagou 1,4% dos seus custos, a Media Nova 5,3%, a RNA 10,6%, a Edições Novembro 12,5% e a TV Zimbo 38,6%.
De informar que tem sido cinco as empresas a fazer parte do grupo de empresas de comunicação social do Estado, nomeadamente a TPA, a Rádio Nacional de Angola (RNA), as Edições Novembro (dona do Jornal de Angola), a agência de notícias ANGOP e a Gráfica Popular, que está em processo em extinção, que já se sabe que levará à saída de mais de 100 trabalhadores, e, apesar de não apresnetar relatórios e contas a três anos, recebeu o ano passado subsídios operacionais de 250 milhões Kz.
Muito recentemente, a TV Zimbo e Media Nova (Jornal O País) juntaram-se ao leque de empresas de comunicação social detidas pelo Estado angolano, no âmbito do processo de recuperação de activos constituídos com dinheiro público.
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